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Aprendendo com Joquebete
Aprendendo com Joquebete

 

Profª Marilda Gomes


 

 

FRF

O QUE É A BÍBLIA

Estudo Sobre Ezequiel

Estudo do Evangelho de Mateus              

Estudo do livro de Isaías  

Estudo do Livro de Jeremias

GRUDEM-O governo da igreja

Uma Análise de 2Tm 2

Propostas de Jesus para uma vida feliz

A Tipologia Bíblica em Levítico                                                                                         

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Título: Aprendendo com Joquebete



Leitura Bíblica: Ex. 2.2 “E a mulher concebeu e deu à luz um filho;

e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses” 

Este estudo pretende demonstrar como uma pessoa em tempos

de crise pode confiar em Deus e com isso ensinar que todos podemos,

com a direção de Deus, criar estratégias para enfrentar 

os problemas e sair vitoriosos. 



A Bíblia mostra muitas mulheres agindo com sabedoria diante

das dificuldades da vida, de modo que venceram e entraram 

para a história. Aprendamos pois, com essas mulheres a lutar 

com sabedoria, singeleza, ás vezes no silêncio, em outras 

vezes até mesmo no oculto, olhando para o alvo principal, a vitória!



Em se tratando de entrar na história, podemos citar Débora, 

uma juíza que liderou Israel numa batalha, Raabe que não

teve medo e escondeu em sua casa 2 espias, aliás espias 

que eram tidos como inimigos. 

Rainha Ester que com sabedoria soube a hora certa de falar 

com seu esposo. E que qualidade esta! tão preciosa e escassa, 

saber a hora certa de falar! E como não dizer de qualidades como: 

liderança, organização e autocontrole. 



Não dá para esquecer também da suavidade de Rute, da 

humildade e da amiga. Quem não gostaria de ter uma amiga 

como Rute? Seu esposo morreu, ela não tinha filhos, estava

livre, poderia fazer o que quisesse de sua vida, mas ela tinha 

uma amiga, quem? A sogra! Sim. A sogra! Numa sociedade 

que afirma que a nora não pode se dar bem com a sogra e 

que as duas tem que ser inimigas, numa sociedade onde até 

crentes brincam de piadinhas com sogra colocando-as como 

se não merecesse respeito, Rute ensina o contrário: a minha 

sogra, a mãe do seu marido merece respeito da mesma

forma como sua própria mãe merece. 



Deus sempre olhou pra mulher de uma forma diferente, 

Deus se comove com o choro da mulher. Lembra de Agar? 

Foi mandada ir embora com um menino, ela estava certa 

que iria morrer no deserto de sede e de fome. Agora reflita: 

O que é ser abandonada com o filho? O que significa para 

uma mulher não ter condições de alimentar o filho? 

Que sentimento é esse que envolve uma mulher ao se sentir 

desamparada? Certamente essa mulher tinha sua alma machucada, 

mas nesse momento de tão grande aflição Deus olha dos altos 

céus e envia seu anjo para consolá-la. Deus mudou o quadro.



O mesmo Deus que viu o choro de Agar no deserto viu também 

o choro de Marta (João Cap. 11 e 12) A Bíblia mostra que 

Jesus se compadeceu da dor de Marta. 



São tantas mulheres descritas na Bíblia, tantas histórias. 

O interessante é que quando uma passagem Bíblica aparece 

uma mulher o desenrolar quase sempre é surpreendente. 

A mulher tem um jeito diferente de fazer as coisas, note 

por exemplo, que se perguntarem um endereço para um 

homem e depois perguntar o mesmo endereço para uma 

mulher serão formas diferentes de falar a mesma coisa e 

Deus considera esse jeito diferente, às vezes desajeitado 

e até mesmo atropelado como o jeito de Sara. 



E é sobre essa diferença na maneira de agir que serão 

analisados pontos de confiança em Deus.



Sabe-se bem a história das mulheres citadas acima, já 

outras, tem suas vidas inteiras passadas em uma pequena 

página, ou alguns versículos, mas nem por isso são menos

importante tanto aos olhos de Deus, como para os dias atuais. 

 


A mulher que teve sua história narrada em poucos versículos é 
Joquebede cujo nome significa “O Senhor é Glória” era esposa 

de Anrão, dos Filhos de Levi, tinha 2 filhos: 

Miriam e Arão e engravidou do terceiro. 

Acontece que nessa época, o povo hebreu estava 

passando por uma luta muito grande. Faraó do Egito 

presenciava o povo crescendo e temia. Observe que 

pessoas inseguras costumam apelar. E foi 

exatamente o que ele fez. 



E nessa insegurança ordenou que fossem cobradas 

mais taxas do povo hebreu, como que na tentativa 

de apelar para o bolso e assim desestabilizar, mas 

não adiantava. Depois considerou outra hipótese, a de tornar o 

povo escravo, nesse caso realmente pegou pesado, pois deixar 

a pessoa numa situação inferior poderia fazê-lo superior. 

Perante os homens até poderia ser possível, mas não perante Deus. 



O problema é que quanto mais Faraó escravizava, mais o 

povo crescia e a mulher, Joquebede, engravida, justamente 

numa época em que a ordem era para que todos os 

meninos que nascessem fossem mortos. 



Joquebede ganha seu neném e aparecem outras personagem 

na história que muito pouco se fala: Sifrá e Puá. 



Eram as parteiras e cumpriam ordens de Faraó, acontece 

que essas parteiras temiam a Deus e quando se teme a 

Deus muitas vezes é necessário provar a fidelidade a Ele, 

podendo em alguns casos ser até mesmo com a própria vida. 



Faraó ordenou que matassem os meninos e as duas não 

obedeceram, fizeram diferente da ordem de Faraó, 

significa que poderiam até morrer e no entanto o que aconteceu? 



Faraó ao saber que as duas não estavam matando os meninos 

disse a elas: “o que vocês fizeram?” isso é frase que o Faraó 

vai dizer? O normal é simplesmente dar uma ordem de matar 

as duas e não sentir nenhum remorso. Acontece que quem 

teme a Deus não é covarde. E para esse tipo de pessoa Deus 

muda até mesmo o tratamento. Tem gente que a teme a 

pessoa errada, teme o homem e não tem temor a Deus 

(Sl 118.8 “é melhor confiar no Senhor que nos homens”) 

Sifrá e Puá temiam a Deus, não obedeceram a Faraó e 

ainda sim continuaram vivendo.



Faraó sabendo que elas não o obedeceriam, mudou de 

palavra: “Peguem os meninos e coloquem na margem 

do rio” Já ficou diferente! 

Passando de Sifrá e Puá que temeram a Deus e mudaram 

um decreto de Faraó, voltemos para Joquebede. 



O que mais chama a atenção em Joquebede está no fato 

de ela ter escondido o menino por 3 meses, e a pergunta é: 

Como é que esconde uma criança por 3 meses? Quando se 

ganha neném os vizinhos ficam tudo sabendo, até a casa tem 

um cheirinho diferente. 



Como é que ela escondia esse menino? Com certeza nessa época 

muitas crianças que nasceram foram mortas e o que aconteceria 

se alguma mãe que teve seu filho morto soubesse que outra 

havia sido mais “esperta”? 



Mas Joquebede conseguiu esconder um bebê por 3 meses, essa 

criança era como as outras, tinha cólicas, chorava, era uma 

criança normal e Joquebede administrava sua casa e conseguia 

esconder a criança. Aqui se aprende muito com ela, sobre o cuidar 

da casa dos filhos, etc: 


Outro ensinamento precioso da vida de Joquebede está no fato de 

que ela tinha mais dois filhos e ninguém da sua casa saia contando 

pros outros do bebezinho, nesse caso, há de se perceber que 

naquele lar havia entendimento. As crianças sabiam que não 

podiam falar nada e não falavam. Há casas que não há entendimento, 

existem coisas que devem ser resolvidas dentro de casa, mas 

acabam sendo resolvidas na presença dos outros, conversas que 

tem que ficar só ali e acabam vazando! Esse é um bom momento 

para refletir se os problemas estão sendo resolvidos dentro de casa, 

ou se até os vizinhos estão sabendo.

 

Olha, seu lar é uma bênção e como todos tem problemas, a solução 

dos problemas está na sua capacidade de lidar com eles. Quando 

você tem um problema no seu lar, você busca resolver com os 

familiares ou sai envolvendo outras pessoas que não vão te ajudar. 


No caso de Joquebede ninguém poderia ajudar, na verdade só 

poderiam atrapalhar, de modo que não havia necessidade de 

falar pra ninguém. Veja bem a quem você pede socorro, procure 

um homem ou uma mulher de Deus e não pessoas que vão 

atrapalhar ainda mais sua situação. 



Joquebede foi sábia, aquele assunto era pra ficar somente na 

sua casa e seus filhos também entenderam isso.

 

E na sua sabedoria ela escondeu uma criança por 3 meses, até 

que não teve mais jeito e ela então tomou uma atitude.

 

A ação de Joquebede revela a situação de uma mulher em 

tempos de crise, ela poderia chorar, deixar a criança crescendo 

dentro de casa até que quando os cobradores de impostos 

viessem e descobrissem a criança e a matassem. Ou então, 

ela poderia agir. E foi o que ela fez. Agiu!

 

Preparar o cesto 



Ela tinha certeza que aquele não era o fim do menino, ela confiava 

em Deus assim como um monte confia de que não sairá do lugar, 

sua confiança era firme. 



Ensinou bem aos seus filhos 



Ensinou tão bem seu filho que mesmo depois de 40 anos ele ainda 

tinha suas raízes no povo hebreu, ele considerava sua mãe e voltou 

para ela... não é o mundo que levará seu filho embora... matou um 

egípcio para defender um hebreu... 


Ensinou tão bem que Moisés foi considerado o homem mais manso 

da terra... primeiro aprendeu com animais pra depois ir mexer com gente... 


Ensinou tão bem que ele era humilde o suficiente para aceitar a 

sugestão de Jetro.. se Moisés fosse inseguro, jamais teria concordado 


Como Joquebede ensinava seu filho? Ela o amamentou por 

aproximadamente 5 anos e contava sobre Deus, talvez cantava, 

falava dos seus antepassados, ensinava. E quanto a nos? Estamos 

ensinando nossos filhos no caminho em que devem andar (Pv 22.6) 



Moisés volta para o Egito para libertar seu povo. Seu filho 

voltará para o lugar de origem 



Joquebede nos ensina muitas coisas, humildade de dizer que 

era serva e não a mãe do menino, somente a verdadeira mãe 

pode fazer isso. 


E o que ela ganhou com tudo isso? Pergunte a uma mãe como 

ela se sente ao ver seu filho como um vencedor! Mt 17.1-4